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Notícias

23/09
Versão Gaúcha do CAR está à disposição
Já está disponível o site do CAR Estadual a versão gaúcha do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A inscrição no CAR é obrigatória para todas as propriedades rurais e o prazo de inscrição vai até 5 de maio de 2016. No site o usuário poderá baixar o Módulo de Cadastro referente ao Rio Grande do Sul.
Já está disponível o site do CAR Estadual a versão gaúcha do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A inscrição no CAR é obrigatória para todas as propriedades rurais e o prazo de inscrição vai até 5 de maio de 2016. No site o usuário poderá baixar o Módulo de Cadastro referente ao Rio Grande do Sul.
Para a secretária-adjunta do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Maria Patrícia Mölmann, o CAR é um importante instrumento de planejamento ambiental e econômico e certamente facilitará o trabalho dos órgãos ambientais, pois possibilitará uma visão do todo, facilitando o planejamento e a fiscalização através do monitoramento, combate ao desmatamento e regularização das áreas.
Para o usuário que já possui o Módulo de Cadastro Federal, o sistema está em migração para o Módulo de Cadastro Estadual. Já é possível atualizar o SiCAR para o sistema próprio do RS, de onde serão enviados os cadastros a partir de agora. Para evitar perda dos cadastros ainda não enviados é importante que no site do CAR estadual ) se clicar na aba ATUALIZAR e não baixar. Caso existam cadastros que já tenham sido gravados no módulo federal é necessário que os arquivos sejam gravados novamente no módulo estadual.
O sistema estadual não aceita o envio dos arquivos gravados no módulo federal, por isso o arquivo deve ser regravado na aba "Gravar para envio" do módulo estadual, e seja enviado este novo arquivo. Após o envio do cadastro o recibo de inscrição não será gerado imediatamente, porém o proprietário ou possuidor poderá baixá-lo na Central de Comunicação do site após 48h do envio.
Em caso de dúvidas o contato deve ser feito pelo e-mail atendimento-car@sema.rs.gov.br ou acesse www.car.rs.gov.br
Fonte: SEMA RS


INÍCIO DA DISTRIBUIÇÃO DO NEMATEC PARA CONTROLE BIOLÓGICO DA VESPA-DA-MADEIRA

Informamos que receberemos a primeira remessa do Nematec  para fins de controle biológico da vespa da madeira (Sirex noctilio)   no dia 10 de abril.

 

Lembramos que os pedidos deverão ser encaminhados, NO MÍNIMO, com 07 dias de antecedência para o e-mail : ageflor@ageflor.com.br

 

As entregas serão realizadas às quartas-feiras (à partir das 14 horas) e ficarão disponíveis para retirada (em horário comercial), por no máximo 3 dias, na sede da AGEFLOR (Porto Alegre) ou do SINDIMADEIRA-RS (Caxias do Sul).

 

Os nematoides são fornecidos gratuitamente aos Produtores cadastrados no Programa Pinus e em dia com suas contribuições ou podem adquiridos, extraordinariamente, pelos produtores não cadastrados por R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) a dose + despesas de envio. Para saber mais sobre a Vespa da Madeira, acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=IbiMte-b2zM&t=106s



Fonte: AGEFLOR/SINDIMADEIRA-RS
SINDIMADEIRA-RS E CREA-RS FORTALECEM PARCERIA EM PROL DO SETOR

O SINDIMADEIRA-RS, representado pelo Presidente Leonardo De Zorzi e seu Executivo Moacir Bueno da Silva, participaram, ontem à noite, 09 de abril, de um encontro estratégico com a Presidente do CREA-RS, Engenheira Ambiental Nanci Walter, juntamente com representantes da Inspetoria do órgão em Caxias do Sul.

O principal tema da reunião foi o convite feito ao SINDIMADEIRA-RS para integrar o CECAI – Comitê Empresarial da Construção e Indústria. Este comitê terá como objetivo central a apresentação de demandas setoriais ao Conselho, visando aprimorar as relações e promover ações mais eficazes em prol do desenvolvimento do setor.

O lançamento oficial do CECAI está marcado para o dia 23 de maio, nas instalações do CREA-RS em Porto Alegre. A presença do SINDIMADEIRA-RS nesse comitê reforça a importância da parceria entre as entidades, evidenciando o compromisso mútuo em fortalecer a indústria de Base Florestal do RGS.

Na foto registrada durante o encontro, a Presidente do CREA-RS Nanci Walter aparece ladeada pelos representantes do SINDIMADEIRA-RS, simbolizando a união de esforços em prol do desenvolvimento sustentável e da valorização do setor.



Fonte: SINDIMADEIRA-RS
EDITAL DA CAMPANHA “SORRIR FAZ BEM PARA A INDÚSTRIA 2024/25” DO SESI –RS

Visando promover a qualidade de vida, a saúde dos trabalhadores e a prevenção de doenças bucais no ambiente de trabalho, o SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL – SESI-RS, realizará no Estado do Rio Grande do Sul a Campanha “Sorrir Faz Bem para a Indústria 2024/25”.

Com uma abordagem preventiva, trazendo atendimento e gerando dados; a fim de estimular a construção de soluções em saúde, cria-se este Edital; vinculado às ações prioritárias de qualidade de vida. Para saber mais acesse: https://conteudos.sesirs.org.br/sorrir-faz-bem#rd-section-joq3m2lv



Fonte: SESI-RS
ENTREVISTA COM LEONARDO DE ZORZI – PRESIDENTE DO SINDIMADEIRA-RS

Qual é o tamanho do setor de base florestal no Estado do Rio Grande do Sul?

O setor florestal no Rio Grande do Sul remonta de algumas décadas. Ele sempre teve uma expressão muito importante. Ainda na década de 1960, com os primeiros plantios do gênero pinus, alinhados com aqueles grandes projetos de reflorestamento por conta dos incentivos fiscais.

 

De lá para cá, a indústria só cresceu. Hoje, o Rio Grande do Sul tem aproximadamente 1 milhão de hectares plantados, com três gêneros: o eucalipto, que responde por aproximadamente 60%; a acácia, com cerca de 50 mil hectares plantados; e o restante são plantios de pinus, que gira em torno de 300 mil hectares. Neste gênero, o Rio Grande do Sul é o terceiro estado com maior área plantada, atrás de Paraná e Santa Catarina. Já no gênero eucalipto, acredito que o RS represente algo em torno de 10% do total do Brasil. 

 

Quais são os segmentos industriais que mais utilizam madeira de florestas plantadas no RS?

 

A cultura do eucalipto é muito dedicada à indústria de papel e celulose. Nós temos uma indústria muito importante aqui no estado, localizada em Guaíba. Nós também temos eucalipto que é destinado para a construção civil, para pallets e para embalagens de madeira.

 

Já com acácia, temos indústrias que são dedicadas à produção de extratos vegetais, exportação de cavaco e fabricação de pellets.

 

Para a cultura de pinus, temos indústrias importantes sediadas no estado dedicadas à produção de chapas de MDF e MDP. Temos indústrias laminadoras e, em outra frente, extremamente importante e grande geradora de empregos, a indústria de serrados para as mais diversas finalidades. Esta, dedicada tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo.

 

Falando em mercado externo, o setor florestal do Rio Grande do Sul gera divisas muito importantes. Tanto na exportação de papel e celulose, quanto dos mais variados produtos de madeira serrada de pinus, além de pellets. Para este segmento temos agora uma nova indústria instalada aqui no estado, que tem nas árvores plantadas a principal fonte de matéria-prima.

 

Como as indústrias de fora do Rio Grande do Sul enxergam o estado para a possiblidade de novos investimentos?

 

A partir de 2008 nós passamos por algumas modificações no que diz respeito ao plantio de árvores para fins industriais, com instituição do Zoneamento Ambiental para a Atividade da Silvicultura (ZAS).

Agora, este mecanismo está sendo revisitado e modernizado, o que deve fazer com que o setor de florestas plantadas tenha um crescimento dentro do estado. Por isso estamos passando por um momento bem interessante. Já tivemos uma primeira aprovação no que tange a recursos hídricos.

 

Neste segundo momento estão sendo tratadas questões sobre tamanho e distanciamento de maciços florestais.

 

Com esta reforma pela qual o ZAS está passando e com a disponibilidade florestal do Rio Grande do Sul, temos conseguido, ao longo dos últimos anos, atrair indústrias para migrarem para o estado. Outras, estão aumentando suas bases de negócios, que eram somente em outros estados e agora estão vindo também para o Rio Grande do Sul.

 

Como estão distribuídos geograficamente os plantios florestais no estado?

 

O pinus, por exemplo, está em várias regiões. O nordeste do Rio Grande do Sul tem um maciço bastante importante, na casa de 200 mil hectares. Aí tem a Serra do Sudeste e a Depressão Central, que engloba os municípios de Encruzilhada do Sul e Piratini. Tem a parte do litoral também, que é importante para a cultura do pinus. Então depende muito de qual é a visão do empreendedor, do industrial que deseja mudar para cá, ou mesmo do empreendedor florestal que deseja plantar. É possível identificar regionalmente os plantios e avaliar o que faz mais sentido para cada negócio.

 

Os últimos anos têm sido bastante interessantes nessa migração industrial. A gente tem conseguido ser bem-sucedido em trazer e incentivar a indústria de outros estados para investir aqui, justamente por ter, ao longo dos anos, disponibilizado um maciço florestal interessante e essa disponibilidade florestal acabou atraindo estas indústrias. Então, neste momento, estamos otimistas com as possibilidades de aumento de plantios no estado do Rio Grande do Sul.

 

Mas existem áreas disponíveis para esta expansão? Porque o investidor irá optar pela silvicultura e não por outras culturas de ciclo mais curto, por exemplo?

 

Na questão da disponibilidade de terras, a maior concorrência do setor florestal não é conosco mesmo, mas sim com as demais culturas. A agricultura está sempre em crescimento no Rio Grande do Sul, que é um estado importante para este setor. O noroeste do estado, por exemplo, hoje é tomado pela agricultura.

 

O que eu vejo de positivo, é que a árvore valendo mais, e ela vem se valorizando nos últimos anos, vai acabar dando condições para este convencimento. O proprietário de terras, desde o pequeno produtor, até as áreas mais extensivas, vão entender que plantar árvores é um negócio importante e que tem um retorno interessante, mesmo que a liquidez não seja tão rápida.

 

Existe um outro negócio acontecendo, talvez pela valorização que houve do ativo árvore, que foi a criação de mecanismos de liquidez. Um pouco diferente do que acontece na agricultura tradicional, hoje o investidor não precisa necessariamente esperar um corte raso para ver toda a rentabilidade do investimento.

 

Já no meio do ciclo é possível comercializar as árvores em pé, com alguém que tenha interesse em ser o detentor daquelas áreas. Um sai do negócio abrindo espaço para outro entrar.

 

Então, a questão da liquidez é relativa. Com a importância que os plantios florestais ganharam nos últimos anos, com a relevância e valor que eles têm, abriu-se esta avenida de possibilidades para o retorno do investimento antes mesmo do corte raso, da colheita.

 

Então, investir em florestas é um bom negócio?

 

Em primeiro lugar é só observar o valor desse ativo ao longo dos anos. Hoje, a árvore tem um valor muito maior do que tinha há 10 anos. E maior ainda do que ela tinha há 20 anos. Então, os ativos florestais foram se mostrando resilientes nos momentos de crise e muito promissores nos momentos de bonança.

 

Com o advento da pandemia, infelizmente por causa de um problema, houve correções importantes dentro do setor florestal, posicionando a árvore plantada como um negócio bastante interessante. Mexeu na relação de oferta e demanda. Houve um grande crescimento da indústria que consome matéria-prima florestal. Hoje é mais forte a demanda do que a oferta, o que provoca naturalmente valorização dos ativos florestais.

Surgiram grandes projetos industriais, tanto na Região Sul do país, como em Mato Grosso do Sul, mas a contrapartida florestal não está na mesma velocidade. Isso mostra que esse ativo só tende a valorizar.

 

Para dar conta de toda essa indústria, que já está formada, eu diria aos investidores: “Procurem terras porque plantar árvores vai dar um retorno muito bom.” Há muito espaço para o crescimento florestal, para dar conta da demanda que vem pela frente em função dos grandes projetos industriais.

 

E de que maneira o ZAS vai contribuir para ampliar as áreas florestais no RS?

 

O novo ZAS está baseado em conceitos modernos. É isso que estamos mostrando para a sociedade de forma geral. Ele leva em conta novas métricas, que antes não eram consideraras. Por exemplo, acabamos de avançar na questão dos recursos hídricos. Isto está superado.

 

Agora, com a questão da conectividade e permeabilidade, a ideia é mostrar que áreas que antes eram limitadas, na verdade podem ser expandidas, sem causar impactos na fauna e flora. São conceitos novos. Um novo olhar para a natureza. Por conta da reforma e da modernização do ZAS, a tendência é que a área disponível para plantios florestais no Rio Grande do Sul irá expandir consideravelmente.

 

Quais as instituições envolvidas no processo de modernização do ZAS?

 

Trata-se de um processo muito amplo. O trâmite envolve toda a sociedade. Acontece dentro de órgãos estaduais e envolve diversas instituições como: Assembleia Legislativa, Ministério Público, federações, ONGs, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (que é o órgão que coordena toda a questão ambiental dentro do estado); envolve a Secretaria do Meio Ambiente, Conselho Estadual do Meio Ambiente.

 

Tudo acontece com muito diálogo há mais de três anos, com grupos de trabalho formados em meio às ideias que surgem e debates importantes e calorosos, às vezes. Afinal de contas, as pessoas têm contrapontos, o que é natural e é assim que se constrói o futuro.

 

A logística de transporte pode ser uma vantagem para o negócio florestal do Rio Grande do Sul?

 

Infraestrutura, de um modo geral no Brasil, é um gargalo. Não vejo nenhuma desvantagem, tampouco uma grande vantagem no Rio Grande do Sul em relação aos outros estados da federação. Mas há, obviamente, a preocupação constante em oferecer o mínimo de condições possíveis para que os produtos possam transitar e chegar aos destinos.

 

Com relação a portos, tivemos a duplicação da BR-116, que liga a capital Porto Alegre ao Porto de Rio Grande. Faltam pequenos trechos para serem finalizados, mas ela está próxima de sua conclusão. Parte do escoamento florestal do Rio do Sul se dá pelo Porto de Rio Grande. Já na parte norte, esta logística utiliza os portos de Santa Catarina.

 

Tivemos avanço na construção da BR-285, que passa pelo noroeste gaúcho e atende também a região nordeste do estado, onde existe um maciço florestal importante. Esta rodovia se conecta com a BR-101, que por sua vez tem uma ligação direta com os principais portos de Santa Catarina.



Fonte: Florestas Tchê
COMISSÃO APROVA PROJETO QUE EXCLUI A SILVICULTURA DA LISTA DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que retira a silvicultura - prática do cultivo e manejo de florestas - da lista de atividades consideradas potencialmente poluidoras, conforme estipula a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. A proposta foi relatada pelo deputado federal Covatti Filho.

 

Atualmente, um anexo da lei classifica 20 atividades como potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, incluindo a extração mineral e as indústrias metalúrgica e química. A inclusão nesta categoria implica exigências mais rigorosas no processo de licenciamento ambiental, além da obrigatoriedade de pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), administrada pelo Ibama.

O deputado Covatti argumenta que a silvicultura, responsável pela manutenção de aproximadamente 6,7 milhões de hectares de florestas nativas, possui as certificações socioambientais mais rigorosas do mundo. "Com esta medida, reconhecemos que a silvicultura não é uma vilã ambiental, mas uma aliada fundamental. Esta atividade agrícola sustentável promove benefícios econômicos, sociais e ambientais significativos", afirmou o parlamentar.

Ele complementa destacando o papel vital da atividade não apenas na produção de recursos, mas também na conservação ambiental. "A silvicultura contribui para a proteção da biodiversidade, a conservação do solo e das nascentes de rios, a recuperação de áreas degradadas e a redução das emissões de gases de efeito estufa", ressaltou Covatti.

O projeto será encaminhado para apreciação no Plenário da Câmara dos Deputados. Se aprovado, segue para sanção presidencial.

Esta decisão reflete um reconhecimento crescente das práticas de manejo sustentável e seus benefícios integrados ao desenvolvimento socioeconômico e à proteção ambiental.



Fonte: Gabinete Deputado Federal Covatti Filho
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