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26/08
Indústria do RS em retração e perspectiva é de manutenção do quadro em 2015
Os resultados dos Indicadores Industriais do RS da primeira metade do ano, divulgados pela Fiergs nesta terça-feira, mostraram que a indústria gaúcha passa por um dos piores períodos da história recente. A redução da demanda doméstica e o aumento dos custos de produção provocados pelo ajuste econômico motivaram o quadro.
Os resultados dos Indicadores Industriais do RS da primeira metade do ano, divulgados pela Fiergs nesta terça-feira, mostraram que a indústria gaúcha passa por um dos piores períodos da história recente. A redução da demanda doméstica e o aumento dos custos de produção provocados pelo ajuste econômico motivaram o quadro. Sem previsão de mudança desse quadro no curto prazo, a indústria encerra o primeiro semestre com estoques excessivos, falta de confiança e ociosidade elevada, o que indica a continuidade da tendência negativa para o restante de 2015. O Índice de desempenho industrial (IDI/RS) caiu 0,2% em relação a maio, terceira queda seguida e a sétima nos últimos oito meses em relação ao mês anterior. Nesse período, a atividade recuou 9,1%.
Com exceção da nova redução do emprego (-0,5%), os demais indicadores apresentaram aumento pontual em relação a maio, mas não recuperaram as grandes perdas acumuladas. Faturamento real (+3,9%) e para as compras industriais (+2,0%), massa salarial (+0,6%), as horas trabalhadas na produção (+0,3%) e a utilização da capacidade instalada (UCI) (+0,5%) aumentaram, porém num ritmo menor. Comparado ao mesmo mês do ano passado, um dia útil a mais do que junho de 2014 (Copa do Mundo) o IDI/RS caiu “somente” 3,9%. No acumulado para o primeiro semestre, os resultados se caracterizam pelo perfil disseminado das taxas negativas: todos indicadores e a quase totalidade dos setores de atividade. O IDI/RS mostrou queda de 8,1% sobre os seis primeiros meses de 2014. Desde 1992, apenas em 2009 (-15,8%) e em 2006 (-8,3%) há registro de desempenho pior.
Nessa base de comparação, o faturamento real caiu 11,1%, as compras industriais, 15,1% e as horas trabalhadas na produção, 7,9%. A UCI recuou 2,0% e atingiu 78,9% em média no primeiro semestre, patamar superior, historicamente, apenas ao mesmo intervalo de 2009 (77,6%). A contração sistemática da atividade impacta fortemente o mercado de trabalho. O emprego e a massa salarial real diminuíram 5,1% no período. A análise por setores industriais revela que a queda da atividade em 2015 atingiu 14 dos 17 setores pesquisados.
As principais contribuições negativas vieram do desempenho de Veículos automotores (-22,6%), Máquinas e equipamentos (-13,9%), Móveis (-13,8%), Produtos de metal (-8,3%), Couros e calçados (-5,3%) e Químicos e refino de petróleo (-5,5%). Somente Alimentos (+2,5%), Bebidas (+0,3%) e Equipamentos de informática e eletrônicos (+1,2%) registram crescimento.
Fonte: Informe Econômico FIERGS


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