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22/04
Empregado que não cumpre regras de segurança não será indenizado
Trabalhador paranaense acionou a empresa em que trabalhava por dano moral, alegando ter sido constrangido pelo supervisor a cumprir regras de segurança. A primeira turma do TST não conheceu do seu recurso de revista contra decisão que julgou improcedente o pedido, por considerar que a exigência dessas regras não caracteriza abuso de poder diretivo do empregador.
Trabalhador paranaense acionou a empresa em que trabalhava por dano moral, alegando ter sido constrangido pelo supervisor a cumprir regras de segurança. A primeira turma do TST não conheceu do seu recurso de revista contra decisão que julgou improcedente o pedido, por considerar que a exigência dessas regras não caracteriza abuso de poder diretivo do empregador.
A reclamação foi ajuizada pelo operador de uma empresa de ingredientes industriais na qual afirmou que o preposto ameaçava os empregados de demissão caso não cumprissem as normas e, nas reuniões, apontava setores que teriam falhado.
A seu ver, o supervisor "instaurava um verdadeiro clima de terror entre os empregados, submetendo-os a pressões desnecessárias, com claro intuito de constrangê-los". Tanto o juízo da 2ª Vara do Trabalho de Araucária (PR) quanto o TRTda 9ª Região indeferiram a indenização. Para o Regional, não ficou configurado intuito de ameaça na cobrança nem na exposição de erros, e os depoimentos confirmaram que o supervisor não fazia distinção entre os empregados e "era uma pessoa extremamente profissional".
Para o ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator do recurso ao TST, ao contrário do alegado pelo operador, "exigir dos empregados o cumprimento de regras de segurança é um dever do empregador, e o seu descumprimento pelo empregado pode, em tese, constituir falta grave, passível de demissão".
O ministro assinalou que o fato de o supervisor se dirigir ao grupo não impediria o pedido, caso fosse configurado o dano moral. No entanto, sentença e TRT, com base em provas e depoimentos, entenderam que não houve o excesso nem foram comprovadas as supostas ameaças de demissão. A decisão foi unânime.
Fonte: Imprensa TST


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